Autoridades debatem futuro de jovens e adolescentes de Itamaraju
Por Ronildo Brito
Com a participação da secretaria municipal de Desenvolvimento Social, Ministério Público, Conselho Tutelar, polícias Militar e Civil e Juizado de Menores, foi realizada uma ampla reunião na sede do Centro de Referência Especializado de Assistência Social de Itamaraju (CREAS), onde foram debatidos temas relacionados com os problemas mais recentes relacionados com crianças e adolescentes da cidade, envolvendo drogas, prostituição e criminalidade.
A secretária municipal de Assistência Social, Luiza Pita, disse que o encontro foi proveitoso e que o próximo passo será a realização de um fórum de debates, objetivando justamente encontrar saídas para os problemas envolvendo os jovens em situação de vulnerabilidade social.
O posicionamento mais duro do encontro realizado nesta terça-feira (26/04), ficou por conta do juiz Humberto Marçal, titular da Vara Cível de Itamaraju, que foi enfático ao defender o toque de recolher e fechamento de bares à meia noite.
Essa mesma medida do fechamento dos bares mais cedo foi adotada recentemente em Teixeira de Freitas e as forças de segurança comemoram a redução nos índices de crimes, principalmente os que envolvem jovens e adolescentes.
“Com o toque de recolher e fechamento dos bares mais cedo, tenho certeza que iremos ter redução significativa nos índices de violência de Itamaraju. Não podemos imaginar melhorias do jeito que está hoje, com muitos estabelecimentos ficando abertos durante a noite inteira e com jovens e adolescentes perambulando pelas ruas. Está na hora de adotarmos essas medidas, que parecem ser duras, mas que a médio prazo melhorarão a nossa sociedade”, afirmou.
Em Teixeira de Freitas até mesmo os eventos festivos foram impactados com a nova lei, já que as festas em clubes e outros locais fechados obrigatoriamente terminam por volta da zero hora. Somente em datas específicas e com a devida autorização judicial, é que os eventos se estendem no máximo até às 02h da madrugada.
Para virar lei, a proposta do juiz Humberto Marçal teria que ser elaborada pelo Executivo e enviada à Câmara de Vereadores. O Poder Executivo ainda não comentou sobre a possibilidade.
FONTE: http://www.teixeiranews.com.br/news2/news.php?id=10020&sess=18
 
 

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