Justiça ‘luta’ para tratar menor compulsiva por sexo
A população de Crisópolis espera por uma posição da Justiça |
Quando
criança, ela era abusada sexualmente pelo padrasto. Esse já é um comentário que
se tornou frequente na população de Crisópolis, no que diz respeito a situação
de uma adolescente de 17 anos, que sofre de transtorno mental e compulsão
sexual, onde já se tornou frequente a menor atacar os homens que vê, os alunos
das escolas da cidade e até animais, tudo isso para satisfazer seu desejo.
De
acordo com relatos da promotoria local, na última semana a
adolescente foi encontrada após ter tido relação sexual com 10 homens em uma
noite.
Para
resolver a situação de risco e problema social da menor, o Conselho Tutelar de
Crisópolis tentou encaminhar a adolescnte para o Conselho de Nova Soure, mas o
mesmo devolveu para o CT de Crisópolis, alegando não ter estrutura para receber
uma menor que sofra de compulsão sexual e transtornos mentais em estado agudo.
Outro
fato que também chamou atenção da Justiça foi a menina ter sido encontrada na
rua, com sangramento na vagina de tanto sexo que fez.
Ainda
de acordo com o relatório do Conselho Tutelar, a menor se encontra em estado de
total abandono, e é frequente encontrar a adolescente perambulando pelas ruas,
dormindo ao relento, sem que a genitora da mesma a procure.
Com
a pretensão de solucionar o problema da menor compulsiva por sexo, o Ministério
Público de Olindina expôs á Vara da Infância a necessidade extrema de que a
adolescente venha ser acolhida em instituição que cuida de menores em situação
de risco. Ainda de acordo com o MP, no que diz respeito ao tratamento de saúde
mental da menor, o tratamento só poderá correr na cidade de Salvador.
Descaso
Visando
resolever o problema da menor e atendendo ao pedido do MP, a Vara da Infância
encaminhou a adolescente para uma unidade acolhedora na capital baiana, isso
com o propósito de não deixar a adolescente em situação de risco e exposta a
exploração sexual. Para a surpresa do Judiciário de Olindina, a unidade alegou
que não tinha como permanever menina compulsiva.
O
que se conta na cidade e por um familiar da adolescente que desejou não se
identificar é que a Vara da Infância da capital baiana devolveu a adolescente
sob o argumento da ausência de vagas.
Se
questiona entre a população de Crisópolis, é que a menor possui transtorno
mental e que no interior baiano não há tratamento pisiquiátrico adequado para a
adolescente.
Com
o problema de saúde mental da menina, a Vara da Infância e Juventude de
Olindina entende que se faz necessário o internamento compulsório no
Centro de Educação Especial ELCY FREIRE, em MUSSURUNGA I, setor H, final de
linha, Salvador-BA, CEP:41.490-080, ou em unidade similar.
Clécia Rocha
Portal BK2/Assessoria do Juiz
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