Uma adolescente de 15 anos de idade foi  apreendida por Agentes de Proteção (comissários) em Santo Estevão e encaminhada ontem para FUNDAC em Salvador-Ba, pois sua mãe, MARGARIDA, denunciou ao Juizado da Infãncia e Juventude que não aguentava mais ser maltratada diariamente com tapas na cara, palavras de baixo calão e ameaças de morte.

Sabendo que existe na cidade o Toque de Acolher, a mãe procurou o Juizado, cujos Agentes de Proteção foram até a casa onde reside a menor e encontraram um amontoado de coisas quebradas, as roupas em total estado de sujeira e principalmente com sangue.

O sangue encontratrado nas roupas da menor seria, segundo a própria, dela mesma, uma vez que já se encontra no mundo das drogas há cerca de três anos e como não trabalha para sustentar o próprio vício, vende o corpo se prostituíndo na localidade conhecida como "CABEÇA-DA-VACA", em Santo Estevão-BA. Por causa do vício, a menor está tão doente a ponto de urinar sangue, que limpa com as próprias roupas.

Depois de conduzida ao Juizado, a adolescente demonstrou total dependência pelo uso contínuo da droga conhecida por CRACK e ainda confessou que já fez uso de maconha e COCAÍNA.

Apresentada na Delegacia por agresão e ameaça de morte contra a própria mãe, teve que ficar apreendida no Juizado de Santo Estevão.

A adolescente, ao chegar no Juizado, demonstrou que seu estado de saúde é crítico e, mesmo dando entrada no hospital local várias vezes, continua escarrando e urinando sangue por conta do uso das drogas.

A menor comenta que abandonou os estudos há cerca de dois anos e salienta que tudo de ruím que está acontecendo em sua vida é por conta do uso das drogas, principalmente o CRACK.

A menor aparenta está arrependida e solicita ser tratada em um centro de recuperação para voltar a ser considerada como uma pessoa de bem. Desde já ela agradeceu aos Agentes por terem impedido a continuidade das agressões que praticava contra a própria mãe.

Depois de passar alguns dias no Juizado de Santo Estevão-Ba, a menor foi transferida para Salvador, pois não há no interior do Estado da Bahia nenhuma casa de atendimento para menores do sexo feminino quando estas são aprendidas por cometerem atos infracionais.

0 Comentários