O juiz da Vara da Infância e Juventude de Fernandópolis, Evandro Pelarin, recebeu na manhã desta quarta-feira, vários manifestos de apoio pela implantação do “toque de acolher” e “toque escolar” instituído na cidade. As manifestações também foram contrárias a notícia veiculada no programa Fantástico da Rede Globo no último dia 29 de agosto.
Pelarim recebe os manifestos das mãos do empresário Kosuke Arakaki e Alice Ferrarezi


Uma sessão extraordinária da Associação dos Amigos de Fernandópolis recebeu todas as manifestações por meio de ofícios de apoio ao juiz vindo de todas as entidades assistenciais, inclusive de organizações eclesiásticas formadas pelas Igrejas Católica e Evangélica da cidade.
O evento trouxe ao Palácio 22 de Maio, sede do Poder Legislativo, inúmeras pessoas que foram registrar apoio ao juiz Evandro Pelarin. O prefeito Luiz Vilar de Siqueira, vice-prefeito Paulo Birolli, juízes do Fórum de Fernandópolis, vereadores e empresários fizeram parte da mesa.
O cerimonial ficou por conta do ex-diretor de Educação e Administração do município, Jesiel Macedo e pelo presidente da Associação de Amigo, Antonio Menezes de Assis, que cedeu espaço para autoridades como a participação do deputado Devanir Ribeiro (PT).


Mais apoio a medida


A representante e presidente do Conselho Tutelar de Fernandópolis, Célia Mafra também usou a tribuna do Legislativo para expressar seu apoio ao juiz Evandro Pelarin. Em seu discurso ela citou noites de trabalhos na busca de menores infratores, destacando as operações realizadas sempre com objetivo de acolher adolecentes.

O filho de Célia, Gustavo Mafra, que é deficiente visual, entrou ao plenário cantando música de Roberto Carlos e Erasmo Carlos “Amigos” sendo acompanhados pelas pessoas presentes na sessão.

                          

O discurso mais acalorado ficou por conta do prefeito de Fernandópolis Luiz Vilar de Siqueira, que foi incisivo em afirmar que não havia no local da homenagem nenhum representante da Polícia Militar e do Ministério Público e foi aplaudido pelas pessoas.

Ele ainda criticou a atuação da Rede Globo e da equipe do Fantástico que levou ao ar de maneira maldosa reportagem contra a cidade e desafiou outros municípios a mostrar seus índices de criminalidade.

“Não precisamos do Gaeco aqui em Fernandópolis e tão pouco da Rede Globo” esta frase foi a que mais chamou a atenção na reunião. Vilar enalteceu as realizações do juiz Evandro Pelarin que os benefícios que trouxe a cidade com a implantação dos “toques de acolher e escolar”.

Homenagem

Já o homenageado e apoiado pelas entidades Evandro Pelarin acompanhou todo o evento ao lado prefeito Luiz Vilar e a cada discurso levantou-se e cumprimentando com abraços e beijos. Pelarin preparou sua fala baseada em grandes nomes como Martin McLuther King e Nelson Mandela, começando sua fala mencionando a escravidão dos negros e a liberdade de expressão.
 

Em várias folhas de sufite menciou a guerra entre o bem e o mal, classificando as drogas como ato do diabo e satanás. Mencionou diversas vezes Deus e Jesus Cristo a qual dirige orações e mantém seu fundamento religioso.

Pelarim citou que diante do avanço das drogas evitou que muitos adolescentes tivessem acesso a elas através do “toque de acolher” e “toque escola”, mas inda menciou que a batalha não terminou e nem mesmo os mais críticos farão parar seu trabalho.




Sobre a Rede Globo e o programa Fantásco, o juiz disse que ficou triste e lamenou a reportagem exibida no final do mês passado e colocou em dúvida a produção da matéria que denegriu a imagem de Fernandópolis perante a população brasileira.

Nos trechos finais de seu discurso, diz confiar em Deus e nas autoridades. Sussesivamente repetiu sua confiança na imprensa, Legislativo, Executivo e Judiciário, desde o presidente da república, até a populção de Fernandópolis e trouxe para si toda a responsabilidade de trabalhar em prol do bem estar e direitos da criança e do adolescente.




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