Refletindo sobre a complexidade do ato de elaborar este trabalho, acreditamos que o mesmo foi construído procurando chamar a atenção de todos aqueles que fazem à educação e estão envolvidos no processo ensino-aprendizagem, para os agravantes da evasão escolar que tem sido alarmantes e ocasionam graves entraves no processo educativo.
Portanto, convém analisar mesmo que basicamente que a evasão escolar ocupa uma posição histórica dentro do panorama da educação nacional, se coloca como um dos temas mais debatidos por profissionais no âmbito de educação e que infelizmente, ainda ocupa até os dias atuais, espaço de significativa relevância no cenário nacional como um todo.

A evasão escolar é um problema complexo e se relaciona com outros importantes temas da pedagogia, como formas de avaliação, reprovação escolar, curriculum e disciplinas escolares, considerando os altos índices de evasão, fomos motivados a pesquisar as causas que levam a tal problema e sentimos a necessidade de saber o que a escola tem feito para reverter esse quadro.



Este é um dos maiores problemas enfrentados atualmente na educação. Muitos alunos que iniciam a vida escolar infelizmente não chegam a concluí-la. São várias as causas que contribuem para a formação desse quadro como problemas sócio-econômico, distância, cansaço, desestruturação familiar, necessidade de complementação de renda familiar entre outros.



Estas causas são concorrentes e não exclusivas, ou seja, a evasão escolar se verifica em razão da somatória de vários fatores e não necessariamente de um especificamente. O importante é diagnosticar, detectar o problema e buscar as possíveis soluções, com intuito de proporcionar o retorno efetivo do aluno à escola. Esses problemas estendem-se a todos os aspectos e níveis do processo educacional, desde as 1ª séries do ensino fundamental até o ensino superior.
E necessário pensar, uma vez evadidos da escola para onde vão esses alunos, quem são e quais são os papéis dos autores integrantes desse processo educacional. A evasão escolar faz parte do contexto social e, como tal, sugere análise específica e é motivo para reflexão
Muitos fatores são determinantes para a ocorrência dessa problemática em relação à Escola não atrativa, autoritária, professores despreparados, ausência de motivação, etc. O Aluno desinteressado, falta de perspectiva para o futuro, indisciplinado, como problema de saúde, gravidez, etc. Pais e responsáveis desinteresses em relação ao destino dos filhos etc. Social trabalho como incompatibilidade de horário para os estudos, agressão entre alunos, violência em relação a grupos, etc.

Diante desse quadro constata-se que a educação não é um direito cuja responsabilidade é imposta exclusivamente a um determinado órgão ou instituição, na verdade é um direito que tem seu fundamento na ação do estado e do município, mas que é compartilhada por todos ou, seja, pela família, comunidade e sociedade em geral, estes parceiros devem atuar de forma harmônica ou num regime de colaboração mútua e recíproca, sendo que dependendo de cada situação, acabam atuando de forma direta ou indireta, para garantia da educação.
Sabemos que a aprendizagem é um processo de construção que se dá na interação permanente do sujeito com o meio que o cerca. Meio esse, expresso pela família, depois pelo acréscimo da escola, ambos permeados pela sociedade em que estão.
A interação conjunta é a que melhor atende aos interesses de todos, posto que cada um dentro da sua especificidade reúne meios para tentar reverter o quadro da evasão escolar, precisamos estar sensíveis a temas como a aproximação entre a escola, à família e outros parceiros, o combate à evasão escolar, nessa perspectiva, também surge como um eficaz instrumento de prevenção e combate à violência e a imensa desigualdade social que assola o Brasil, beneficiando assim toda a sociedade.
Como se vê, os desafios são muitos e os altos índices de evasão tornam o sistema escolar em um caminho lento e tortuoso para os nossos alunos. Ninguém compreende a profundidade do drama alheio se não senti-lo na própria pele, mesmo que superficialmente. Por isso, é importante aproximar-se do processo e sentir na prática os efeitos da teoria ou condições às quais estamos subordinados.


ADRIANA GUEDES DA SILVEIRA MENEZES

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