“Desde quando o doutor Brandão saiu da cidade, as coisas mudaram para pior, tiros em frente ás escolas, o povo mais assustado, pessoas estranhas de moto na cidade, adolescentes apedrejando viatura do Toque de Acolher”. Esta é a reclamação de uma mãe que desejou não revelar identidade.
Além da mãe de família, comerciantes, educadores, autoridades e a população em geral ainda comentam a saída do magistrado. “O povo de Santo Estevão tem que fazer alguma coisa, o juiz tem que voltar para Santo Estevão, nós nunca tivemos um juiz como ele, muita coisa mudou em Santo Estevão, agora era a hora dos políticos mostrarem para que veio e tentar trazer o homem novamente, eles não dizem que quer o bem da população, então que agora eles mostrem isso trazendo ele”, clamou a dona de casa Thaís Cerqueira.
Para a Comerciante Karine Carvalho, a atuação do juiz José Brandão na Comarca de Santo Estevão também foi muito proveitosa para a população e de modo particular para os comerciantes em geral. “Menino não entrava mais para roubar em supermercado, a gente não andava mais tenso a noite, na hora que deixava o estabelecimento, até as rondas do toque passavam mais por aqui e depois da saída do juiz tá tudo mais frio”, comentou Karine.
Além da população em geral, as autoridades policiais também sentem a falta do magistrado na Comarca. De acordo com a delegada Klaudine Passos, titular da Polícia Civil em Santo Estevão, o pouco tempo que trabalho com o magistrado foi o suficiente para perceber a sua atuação. “Fico sentida porque trabalhei pouco com ele, mesmo com o curto período percebi que seria uma parceria forte que nós teríamos”, disse a delegada.
Concordando com a delegada Klaudine, o Major Leonir Morais, comandante da Polícia Militar, avalia que o trabalho com o juiz Brandão aconteceu de forma satisfatória, uma vez que a parceria foi sempre estabelecida e os trabalhos apresentavam resultados com êxito. “Não podemos esconder o êxito do trabalho que o doutor Brandão fez na Comarca, ele marcou Santo Estevão com um bom trabalho, cabe as instituições competentes a continuarem o mesmo trabalho, pois o que é bom tem que permanecer”, enfatizou o major.

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