Casa do lixo chama atenção do Juizado da Infância

No último dia seis deste, um fato chamou atenção do Poder Judiciário na Comarca de Santo Estevão, quando após receber denúncias anônimas, o Agente de Proteção André Santiago realizou diligência em uma casa com condições sub-humanas, invadida pelo lixo até o telhado, onde reside uma senhora conhecida como Vânia que convive com o filho menor de quatro anos

De acordo a agente Santiago, a diligência aconteceu após informações anônimas de moradores da localidade. “O principal objetivo do relatório e também da diligência é o de representar para instauração de procedimento para imposição de Penalidade Administrativa em face da criança conhecida como XXXX, filho de VÂNIA, observando que até então, ambos sem possuir documentação e residentes na Praça”, disse.

Mãe e filho vivem no lixo

Ainda conforme o agente responsável pela diligência, o espaço onde reside a mãe com o filho menor já é comum para a convivência mútua de ratos, fato este que segundo Santiago tem incomodado a vizinhança.

 

Diligência

 

      De acordo com André, após denúncia anônima por telefone, o carro do Poder Judiciário foi deslocado até o local com objetivo de localizar o espaço e a senhora denunciada. “Tivemos que antes de qualquer atitude nos dirigirmos até o local para averiguar a veracidade dos fatos, e lá a mesma não se encontrava, perguntamos aos vizinhos e os mesmos nos informaram que D. Vânia não tinha hora para chegar, que quando não dormia em casa dormia na rua juntamente com a criança, fomos informados também que lá já estiveram o conselho Tutelar, mas foram impedidos de adentrar a referida residência, pois D. Vânia não permitiu a entrada dos mesmos”, relatou.

Segundo André, de posse de todas as informações foi possível  observar que além de tudo a residência não possuía telhado, ora a céu aberto. “ Conseguimos subir no telhado da casa e foi possível fazer algumas fotos para sentir a dimensão do problema e constatar que na entrada da porta e o único espaço para ambos dormirem, mãe e filho de quatro anos, sem contar com um mau cheiro terrível, que exala até pelo lado de fora do local”, contou.

 

 

 Clécia Rocha / Adaptado ao relatório do Agente de Proteção André Santiago